Na sombra do seu amor, ouvi canto de passarinhos, enxerguei as cores do Arco Iris, desliguei a tomada que estava ligada direto no sol, para a sombra não se ir, desliguei o barulho dos motores dos carros, desliguei as torneiras das nuvens para não chover, e a sombra permanecer, deixei as árvores se balançarem e cobri seu corpo com meu cajado para te proteger da brisa, do vento.Te convidei para sair da sombra, liguei a torneira das cortinas de água da cachoeira, banhamos nosso corpos, nos enxugamos nas paredes do vento, que soprava a nosso favor, fui até a tomada, liguei a luz da lua, das estrelas e se fez noite. Dormi nos seus braços, na sombra do seu amor. Roberio de Ogum.RDO.