“A arruda (Ruta graveolens) é uma planta da família das Rutáceas. Subarbusto muito cultivado nos jardins em todo o mundo, devido às suas folhas, fortemente aromáticas. Atinge até um metro de altura, apresentando haste lenhosa, ramificada desde a base. As folhas são alternas, pecioladas, carnudas, glaucas, compostas, de até 15 cm de comprimento. As flores são pequenas e amareladas. O fruto é capsular, de quatro ou cinco lobos, salientes e rugosos, abrindo-se superior e inteiramente em quatro ou cinco valvas.”
É uma das mais clássicas ervas ritualísticas, devido a seu forte cheiro é considerada naturalmente como um afastador de mau-olhado. O costume popular diz que devemos colocar um galho de arruda atrás da orelha para afastar as energias de inveja de nós. Também é muito utilizada pelas rezadeiras e benzedeiras.
Sua frequência vibratória é muito semelhante a do duplo-etérico do ser humano, então podendo ser associada para cortar laços energéticos negativos, assim como também desimpregnar larvas astrais e miasmas. Sua cor vibratória é um vermelho vivo e intenso.
Por ser uma erva com efeito emenagogo, é recomendado que seu uso seja externo, pois pode causar hemorragias e também possui efeitos abortivos. Seu uso em pó ou um forte chá (uso externo) também é recomendado contra piolhos. Neste caso faz-se a infusão com as folhas frescas ou secas da erva e depois lava a cabeça com esta.
Já na antiga Grécia era usada para afastar doenças contagiosas, e também era usada pela igreja primitiva para espargir água-benta nos fiéis.
No uso ritualístico tem um alto poder de limpeza, e é empregada em banhos e defumações. Tem em sua frequência energética as funções purificadoras e consumidoras. Sua vibração provém dos Orixás Xangô e Egunitá (Oro-Iná).